Em meio à briga no C13, São Paulo mima Palmeiras no Morumbi
O Palmeiras será recebido hoje no Morumbi com uma fidalguia rara no clássico com o São Paulo. Os cartolas alviverdes ficaram espantados quando souberam que teriam direito a dois camarotes com capacidade para 35 pessoas cada. Está reservado ainda mais um para membros da comissão técnica.
Antes, era comum o visitante ficar com um camarote só. O espaço para dirigentes costuma ser motivo de briga entre os dois clubes. Os são-paulinos reclamam que ficam espremidos no Palestra Itália e que precisam passar pela torcida. Lá Juvenal Juvêncio assiste ao jogo pela TV no vestiário.
Palmeirenses, corintianos e santistas sempre reclamaram de falta de espaço no Morumbi. Revoltado, Marcelo Teixeira, então presidente do Santos, chegou a chutar uma porta de vidro no camarote reservado a ele depois de seu filho ser barrado por seguranças do São Paulo.
Para os cartolas alviverdes, a gentileza tricolor tem a ver com o racha no Clube dos 13. O Palmeiras deve anunciar na terça que abandonará a negociação conduzida pelo entidade.
Isso é ruim para o São Paulo, líder do C13 ao lado do Altético-MG. O fracasso da associação é uma derrota também para Juvenal Juvêncio, vice do C13. Ele é visto por alguns colegas como o presidente de fato. Por sua vez, a diretoria do Palmeiras acredita que ficou alijada de todas as decisões do C13. Reclama do poder conquistado pelo são-paulino Ataíde Gil Guerreiro.
Incendiários palestrinos tentaram convencer Arnaldo Tirone a anunciar ao final do clássico a sua decisão contrária ao Clube dos 13. Seria cutucar Juvenal em sua toca.
Mas o presidente palmeirense quer primeiro conversar com seu Conselho de Orientação e Fiscalização na segunda. Agora, se o clima esquentar em campo hoje, não faltará gente para jogar gasolina e tentar causar o incêndio já no Morumbi.
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