Topo

Perrone

De namoro com Globo, Palmeiras já aceita ganhar menos do que Corinthians

Perrone

23/03/2011 20h22

O presidente do Palmeiras exigiu da Globo receber a mesma cota que o Corinthians. Queria manter a igualdade entre os dois rivais estabelecida na antiga divisão feita pelo Clube dos 13.

Cada vez mais inclinado a assinar com a emissora, Arnaldo Tirone já pensa diferente. Aceita um valor menor, desde que a diferença fique por volta de 10%. O dirigente foi convencido de que, por ter média de audiência maior e mais jogos transmitidos, é justo que o alvinegro ganhe um pouco mais.

Além disso, o cartola vê no sistema pay-per-view uma chance de aumentar suas receitas.

Assinar com a Globo agora é apenas uma questão de tempo para o Palmeiras. Só quando retornar da viagem com a seleção brasileira, na semana que vem, Tirone voltará a tratar do assunto. Terá tempo para ver como ficará o imbróglio dos clubes que assinaram com duas TVs.

O palmeirense também decidiu que não vai se reunir com a Record. Só aceita examinar uma proposta da emissora se ela apresentar a oferta publicamente, como fez com Corinthians e Flamengo. E descarta aderir ao contrato do C13 com a Rede TV!.

Caberá a Tirone agora convencer os conselheiros de que ganhar um pouco menos do que o Corinthians pode ser um bom negócio.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.