Estádio gaúcho na Copa também foi usado em implosão do C13

A história envolve o convite do gremista Paulo Odone para chefiar a delegação da seleção no último amistoso com a França. Pouco depois da "convocação", Juvenal Juvêncio recebeu a informação de que a viagem para Londres seria usada como forma de atrair o gremista para o lado rebelde no Clube dos 13.

Até então, o projeto de Andrés Sanchez para implodir a entidade estava na fase de articulações. A informação recebida pelo presidente do São Paulo ficou mais encorpada com a notícia de que Andrés iria para Inglaterra assistir ao jogo.

A base aliada de Fábio Koff, presidente do C13, tratou de alertar a diretoria do Inter. Avisou que na Inglaterra Ricardo Teixeira acenaria com a possibilidade de encaixar na Copa de 2014 a nova arena gremista. Seria na vaga do Beira-Rio. Bastaria apenas torcer para que o Inter não resolvesse os problemas em torno de seu estádio.

Na mesma viagem, Andrés falaria ao presidente do Grêmio das vantagens de se desligar do C13 e negociar diretamente o contrato de TV. Tarefa relativamente fácil levando-se em conta que Odone e mandatário do Clube dos 13 são adversários políticos no clube.

O tempo passou, a implosão do C13 avançou e o Grêmio se juntou aos rebeldes. Enquanto isso, o Internacional, como quase todos os donos de projetos para Copa, sofre para tirar seus planos do papel. Menos mal para os colorados que os tricolores também estão atolados em problemas com sua obra. Péssimo para Porto Alegre.