MP investiga notas fiscais suspeitas no Palestra Itália
Corre no Ministério Público uma antiga investigação para saber se o alvará dado para o Palmeiras reformar o Palestra Itália, antes do contrato com a WTorre, foi desrespeitado pelo clube e caducou.
Para manter o documento válido, a reforma não poderia completar dois anos sem a realização de pelo menos uma das obras previstas. O MP pediu para o clube comprovar que a exigência foi cumprida.
Porém, foram apresentadas notas fiscais de uma mesma empresa com números sequênciais. Isso gerou a suspeita de que elas foram emitidas apenas para comprovar que as as obras não pararam. E que os serviços descritos não foram realizados. Pelo menos não nos prazos declarados. Ou seja, seriam notas frias.
O que chama a atenção do MP é o fato de a empresa, durante um longo período, só ter emitido notas para o Palmeiras. "Isso não tem nada a ver. Contratamos algumas firmas de menor porte que podem ter se concentrado só na nossa obra, recusando outros serviços", disse ao blog José Cyrillo Júnior. Ex-diretor do Palmeiras, ele montou parte do dossiê entregue ao MP.
A promotoria agora investiga se os trabalhos foram realmente feitos. O processo é diferente daquele que pode provocar a paralisação das obras da arena por questões de permeabilidade do terreno. Nesse caso, o Ministério Público está analisando as respostas enviadas pela prefeitura.
"Não temos culpa se a legislação mudou. Quando apresentamos nosso projeto, eram exigidos 15% de área permeável. Temos 18%. Depois disso, a lei passou a falar em 40%", declarou Cyrillo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.