Preferência da Fifa por parceiros comerciais ajuda a explicar Itaquerão
Reportagem da Folha de S.Paulo publicada nesta segunda mostra que a Fifa induz os responsáveis pelos futuros estádios da Copa a contratarem como fornecedores parceiros comerciais da federação internacional. Há pelo menos um caso em que a escolha de quem não é parceiro só é possível se for paga uma taxa extra. Esse procedimento da Fifa é um dos fatores que tornam o projeto do Itaquerão mais atraente para ela no Mundial. O corintiano Andrés Sanchez é um dos melhores amigos de Ricardo Teixeira. Aceitar as indicações da Fifa, abençoadas pelo presidente da CBF e do Comitê Organizador, não é problema para o dirigente alvinegro.
Agora, imagine Juvenal Juvêncio, desafeto histórico de Teixeira, sendo induzido a firmar acordos com parceiros da Fifa para o Morumbi. Seria com andar num campo minado.
Além disso, construir um estádio gera muito mais oportunidades de negócios do que uma reforma não tão radical quanto a proposta por Juvenal.
A futura arena corintiana também é mais vantajosa para a Fifa em termos comerciais do que um estádio municipal, como chegou a ser cogitado pela prefeitura. As obras de uma arena pública teriam que seguir editais de licitação para a compra de materiais, dificultando a contratação de parceiros da federação. O estádio privado não tem esse entrave.
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