Mano enfrenta traição de homens de confiança
Em 2010, Dunga foi traído pelo descontrole de Felipe Melo, um dos jogadores em que mais confiava. A expulsão do volante contra a Holanda contribuiu para a eliminação do Brasil na Copa da África do Sul.
Agora foi a vez de Mano Menezes ser traído por homens de confiança. Volante como Felipe, cão de guarda da seleção como o antecessor, Lucas Leiva se descontrolou na confusão com os paraguaios e mereceu o cartão vermelho. Sua fúria lembrou a de Felipe, mas sua expulsão não foi tão prejudicial para o time, já que o adversário perdeu um jogador no mesmo lance.
Outro que não correspondeu à confiança depositada nele pelo treinador foi André Santos, assim como Leiva, ligado ao empresário Carlos Leite, agente do técnico. Decepcionou menos pela tosca cobrança de pênalti, mais pelas fracas atuações na Copa América. Não demonstrou merecer ser titular.
Para corrigir sua rota na seleção, o técnico não pode ser mais tolerante com seus pupilos do que com os outros jogadores, erro cometido algumas vezes no Corinthians. Tal diferença de tratamento enfraquece o time em campo e apodrece o vestiário. Seu primeiro reflexo foi positivo. De forma elegante, deu publicamente um puxão de orelha em Leiva ao criticar sua expulsão. Fez o que tinha que fazer. O passo seguinte é ser rigoroso até com seus preferidos nas próximas convocações.
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