Rejeição a Tevez na Fiel é maior do que diretoria pensa
Ao oferecer cerca de R$ 90 milhões ao Manchester City, a diretoria corintiana dispensou a Carlitos Tevez um tratamento de ídolo incontestável. Andrés Sanchez tem a certeza de ter apoio total da Fiel para repatriar o argentino. Só assim para ele peitar os que não querem o clube envolvido com jogadores ligados a Kia Joorabchian.
Porém, se fizesse uma pesquisa séria, Andrés descobriria que a rejeição a Tevez é maior do que ele imagina. Basta conversar com corintianos. Uma parcela considerável e barulhenta não esquece que o argentino forçou a barra para sair. E saiu pela porta do fundos.
Ainda me lembro de quando recebi um telefonema de um atônito dirigente do Corinthians que me contava sobre a deserção de Carlitos. "O motorista dele nos procurou com um cachorro dizendo que o Tevez se mudou do país. Levou tudo e ficou de buscar o cachorro depois. Não nos avisou antes."
Logo depois desse episódio, era fácil ver no Pacaembu corintianos que deram um jeito de borrar o nome Tevez em suas camisas. Uma pesquisa informal e sem os métodos técnicos recomendáveis feita pelo blog indica que a idolatria por Tevez é maior entre os mais jovens. Nos que já passaram dos 30 anos a rejeição aumenta. Ela parece ser maior entre aqueles que vão a todos os jogos do time no Pacaembu.
Uma fatia dos alvinegros também não gostou desse papo de Carlitos porque o time está bem, e a chegada de um jogador para ganhar mais do que os outros poderia gerar ciúmes. E existe ainda o trauma de contratações frustradas (Luís Fabiano, Forlan, Kaká, Ganso e Seedorf) que bombardearam o clube com piadas de palmeirenses, são-paulinos, santistas, colorados, gremistas, vascaínos…
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