Corinthians e Santos tentam domar baladeiros
Adversários neste domingo no Pacaembu, Corinthians e Santos sofrem para controlar seus jogadores baladeiros. Nos dois clubes, cartolas suspeitam que alguns atletas exageram na noite e ajudam a derrubar o rendimento do time.
No Corinthians, Jorge Henrique já foi cobrado pela torcida por supostamente abusar das noitadas. Deu de ombros, disse que faz o que quer em suas folgas. Tem todo o direito. Às vésperas do clássico, conselheiros do clube tentaram confirmar em vão a ida dos jogadores à balada sertaneja Wood´s Bar.
A casa costuma ser frequentada pelos corintianos, principalmente às quartas. Para conselheiros e alguns dirigentes, em meio à briga ferrenha pela liderança do Brasileirão, é o momento de a boleirada ser mais caseira. Pelo menos para evitar atrito com a Fiel.
Para tentar botar um freio nos notívagos, Andrés Sanchez disparou entrevistas cobrando os atletas pela queda de produção. O cartola também foi criticado internamente pois já saiu à noite com jogador.
No elenco corintiano, há insatisfeitos com os boêmios, acusados de falta de comprometimento.
Em Santos, um sutil sinal de preocupação com a disposição noturna dos jogadores veio de Muricy Ramalho. O treinador chegou a antecipar em um dia o início da concentração, no auge dos maus resultados. É uma manjada tática dos treinadores para tirar os mais acesos de circulação.
Na Vila Belmiro, a boemia é vista como um efeito colateral da recente escalada de sucesso e poder aquisitivo de boa parte dos jogadores. Elano está entre os considerados mais festeiros.
Num ponto, as histórias de santistas e corintianos se encontram. Depois de abrir as portas das mais caras baladas paulistanas para os alvinegros da capital, Ronaldo faz o mesmo com os do litoral desde que se aproximou profissionalmente de Neymar e Ganso.
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