Tite se firma como xerife de vestiário e ensina Felipão a não falar muito
Sem falar grosso nas entrevistas ou confrontar publicamente jogadores e diretores, Tite transformou um elenco rachado em campeão brasileiro.
Não é à toa que o corintiano aponta como crucial o empate com o São Paulo. Foi ali que ele gelou o então capitão Chicão. Havia um racha entre os atletas apadrinhados pela diretoria (Jorge Henrique e Adriano incluídos) e os demais.
Tite deixou claro que pistolão não asseguraria titularidade. Ganhou os operários do elenco ao mostrar que no vestiário e no campo ele manda mais do que a diretoria.
A reserva de Adriano, que faltou várias vezes ao trabalho com aval da cartolagem, também vitaminou o técnico.
Em sua primeira passagem pelo Parque São Jorge, custou-lhe o emprego esbravejar no vestiário com Kia Joorabchian, que entrou dando chilique por Tevez não bater um pênalti.
No Palmeiras, enfrentou a ira de Salvador Hugo Palaia. O cartola não gostou de o treinador entrar no vestiário dando tapa na parede e arremessando um copo de plástico cheio d´água.
Ao faturar o Brasileiro, Tite deu uma aula ao estressado Felipão de como superar crises sem falar muito. Não foi preciso usar o microfone como metralhadora giratória.
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