Acordo entre Santos e ex-presidente prevê "multa" de R$ 11 milhões e gera protestos
Depois de assinar um acordo para parcelar a dívida com a família do ex-presidente Marcelo Teixeira, a diretoria do Santos tentará nesta noite que o Conselho Deliberativo referende o pacto. Um pequeno grupo de conselheiros protesta por considerar o trato lesivo ao clube. Essa ala preferia seguir com a briga na Justiça e usar o dinheiro para pagar os salários de um novo jogador.
Em dezembro, o Santos aceitou pagar R$ 30 milhões em 72 parcelas ao ex-presidente, que afirmou ter dado um desconto de R$ 11 milhões na dívida corrigida. Pelas contas do ex-cartola, com correção, o débito era de R$ 41 milhões, segundo números apresentados pela diretoria aos conselheiros.
O problema é que o acordo prevê o fim do desconto de R$ 11 milhões, se o Santos deixar de pagar duas prestações. Assim, o clube teria que arcar com os R$ 41 milhões, além de ser punido com uma multa de 10%.
Os descontentes alegam também que os dados apresentados pelo Conselho Gestor santista deixa dúvidas de que a correção foi feita de maneira correta. Acreditam que havia margem para contestação na Justiça. Reclamam também de a diretoria ter dito em outras oportunidades que venceria a ação. Estranham a opção pelo trato.
Outra queixa é a de que a decisão foi tomada sem um parecer do Conselho Fiscal, o que pode gerar uma ação na Justiça, caso algum conselheiro alegue que o estatuto foi ferido.
Inicialmente, a família de Teixeira receberá R$ 400 mil por mês. Os críticos gostariam de ver esse dinheiro usado para pagar o salário de um novo atleta. O meia Zé Roberto é um dos citados. A diretoria, por sua vez, está satisfeita por evitar o risco de ver a Vila Belmiro ir à leilão.
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