Campeões da Copinha precisam superar rejeição da diretoria a juniores
A arrasadora campanha do Corinthians na Copa São Paulo pressiona a dietoria do clube a se vacinar contra a alergia que desenvolveu nos últimos anos em relação a jogadores da base. Por mais que a maioria dos adversários tenha sido fraca, não dá para dizer que não há um jogador que se aproveite no campeão invicto.
Tite, que também tem olhado com desdém para o terrão corintiano, é o único que pode convencer os cartolas a abrir espaço para os garotos. Os dirigentes, porém, já sinalizaram que não têm planos para aproveitar imediatamente os talentos. A justificativa é a pouca idade (no máximo 18 anos). E desde quando juventude é defeito no futebol?
O gerente Edu disse à Folha de S.Paulo que forçar a integração dos atletas agora ao time principal seria prejudical a eles. Alega também que o fato de a Copinha acontecer em janeiro atrapalha porque o time já está montado. Como assim? É início de temporada.
Tal rejeição à molecada escancara a esquisita lógica instalada no Parque São Jorge. Na base, os meninos são disputados a tapa por conselheiros que querem apadrinhá-los e indicar agentes a eles. Quando chegam à idade de profissional, são preteridos por atletas que vem de fora.
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