Presidente do Palmeiras lava as mãos em briga de técnico com vice, mas agrada Felipão com lateral do São Caetano
Arnaldo Tirone afirma que não vai tomar partdio na briga entre Luiz Felipe Scolari e Roberto Frizzo. Quer que técnico e vice-presidente do Palmeiras se entendam sozinhos. Porém, os últimos gestos do presidente pendem para o lado do treinador.
Depois de contratar o atacante Barcos contra a vontade de Frizzo e sem dinheiro para trazer Jonas, do Coritiba, Tirone ofereceu o lateral-direito Artur, do São Caetano, para Felipão. O treinador deu sinal verde para a contratação. Ele havia recusado dezenas de indicações feitas pelo vice, que não se envolveu na sugestão sobre o atleta do time do ABC.
A negociação não deve ser das mais fáceis. Segundo dirigentes palmeirenses, o Corinthians também está de olho em Artur.
Ao tentar trazer o jogador, Tirone acalma Scolari. O presidente tinha dito ao treinador que não poderia contratar um atacante e um lateral ao mesmo tempo por falta de dinheiro, mas encontrou uma fórmula para suprir a carência no lado direito.
Apesar de agir na direção de Felipão, Tirone diz que não vai afastar Frizzo e nega que a manutenção seja por gratidão política. O vice seria candidato à presidência, mas cedeu a vaga para o atual presidente. "Não tem essa história de gratidão. Acontece que não tenho que afastar o Frizzo. Ele vai saber a hora de sair quando o momento chegar", afirmou o presidente ao blog.
O principal cartola palmeirense ainda não teve uma conversa com a dupla para tentar acalmar os ânimos depois de o técnico atacar o vice pela imprensa. "Não vi ainda a necessidade de chamar os dois para conversar. Se precisar aparar as arestas, vou fazer isso. Mas, se o Felipão não gostou de uma entrevista do Frizzo e falou alguma coisa, o Frizzo é a pessoa que precisa responder. Esse assunto tem que ser resolvido entre eles", disse Tirone, lavando as mãos.
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