Cartolas barganham apoio ao novo presidente da CBF em troca de criação da Liga
Cartolas interessados em criar uma Liga enxergam na fragilidade de José Maria Marin na presidência da CBF uma chance de emplacar seu projeto. O plano, ainda em discussão, é oferecer apoio para o substituto de Ricardo Teixeira sobreviver no cargo. Em troca, ele se comprometeria a entregar a administração do Brasileirão aos clubes.
Marin assumiu por ser o vice mais velho, mas o direito estatutário não impediu que uma guerra pela cadeira de Teixeira começasse antes mesmo de ela ficar vaga.
Federações de Estados como Rio Grande do Sul, Paraná e Bahia não querem o paulista no posto e pedem nova eleição. Alegam que concordaram em estender o mandato de Teixeira até 2015 e que o voto de confiança não é transferível.
Nesse cenário, o apoio dos mentores da Liga seria fundamental. Se todos os presidentes se unirem, Marin terá ao seu lado 20 eleitores dispostos a impedir o novo pleito. São 27 federações votantes.
Mas a roda pega justamente na união dos clubes. Alexandre Kalil, do Atlético-MG, tem planos diferentes. Defende uma votação para que os clubes escolham o próximo presidente. Só depois disso ele falaria sobre criar a Liga. E o mineiro quer que Fábio Koff, desidratado presidente do Clube dos 13, lidere o processo.
Os ex-presidentes do Flamengo Márcio Braga e Kléber Leite arregaçaram as mangas para tentar acomodar os interesses de todos os cartolas. Querem marcar uma reunião nos próximos dias. Se conseguirem uma união, irão procurar Marin para colocar em prática a segunda parte do plano.
Também pretendem argumentar que a CBF já tem vária atribuições, por isso seria melhor deixar o campeonato nas mãos dos clubes. Os cartolas também teriam a missão de brigar com a Confederação Sul-Americana por remunerações melhores em suas competições.
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