Del Nero chega à Fifa graças à bênção de argentino, poder de sócio na lei da Copa e influência na CBF
A chegada de Marco Polo Del Nero à Fifa é resultado de uma cuidadosa estratégia, elaborada lentamente. Após o plano ser colocado em prática, seria difícil para a federação internacional recusar um brasileiro que tem como sócio o relator da Lei Geral da Copa, Vicente Cândido, e é considerado o mentor do presidente da CBF.
Com o paulista ocupando o lugar de Ricardo Teixeira em seu Comitê Executivo, a Fifa espera ter mais facilidade para aprovar a Lei Geral da Copa. Del Nero fez a aposta certa quando decidiu que Cândido seria o principal político da Federação.
Porém, ele não poderia imaginar lá atrás que seu vice e sócio num escritório de advocacia ocuparia papel tão importante na Lei Geral da Copa.
Mas, quando indicou José Maria Marin, com apoio do Rio, para ser vice da CBF, Del Nero previa que, se algo acontecesse a Ricardo Teixeira, seu aliado assumiria a presidência da CBF. Isso por ser o vice mais velho da confederação.
Com a queda de Teixeira, o presidente da FPF ficou com a faca e o queijo nas mãos. Faltava o apoio da Conmebol. Aí foi a vez de Marin se posicionar na entidade dizendo que o Brasil não aceitaria perder a vaga na Fifa.
Marin e Del Nero, então, acertaram os ponteiros com Julio Grondona, poderoso presidente da federação argentina. Com seu aval, a Conmebol não tinha mais como impedir a nomeação do paulista, apesar do ciúmes de outros presidentes de federações. Eles reclamaram que a vaga na Fifa não poderia ficar com um dirigente regional. Porém, Del Nero hoje é bem mais do que isso. E seu desembarque na federação internacional dá a ele ainda mais poder para sufocar de vez dirigentes contrários ao domínio paulista na CBF.
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