Oposição diz que Corinthians escondeu salário de R$ 500 mil de Adriano e caso vai ao Conselho
Adriano despertou a oposição corintiana de um sono iniciado logo após a vitória de Mário Gobbi na eleição presidencial do clube. Os opositores acordaram para atacar a maneira como a diretoria administrou a passagem do Imperador pelo Parque São Jorge.
"Nós pagamos para o Adriano se tratar no clube. E agora, que devem faltar só dois quilos mesmo para ele entrar em forma, vamos mandá-lo para o Flamengo. Desse jeito, mais jogadores vão querer se tratar no Corinthians", criticou o conselheiro Rubens Gomes, um dos líderes oposicionistas.
Rubão, como é conhecido, era membro do Cori (Conselho de Orientação). Ele diz ter informações de que o salário de Adriano era de R$ 500 mil mensais. Ainda na era Andrés Sanchez, a diretoria informou à imprensa que o clube pagava R$ 380 mil ao atacante. A remuneração subiria se ele participasse frequentemente dos jogos como titular, o que não aconteceu.
O conselheiro prepara um requerimento para o Conselho Deliberativo exigir que a diretoria mostre com documentos exatamente quanto Adriano custou ao Corinthians. Ele também pedirá detalhes sobre a rescisão contratual.
"Quando Adriano chegou, Andrés disse que o clube não teria prejuízo se ele não andasse na linha. Agora, pela imprensa, ouvimos que teremos que pagar os salários que faltam para não arcar com uma multa de R$ 2 milhões. Queremos saber a verdade", afirmou o opositor.
A diretoria negocia com o atacante para pagar um valor inferior os quatro salários que ele teria direito a receber. Os cartolas estavam dispostos a argumentar que tinham elementos para demitir Adriano por justa causa. Seria uma forma de pressioná-lo a topar o trato.
A direção corintiana mantém a versão de que pagava R$ 380 mil ao jogador.
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