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Saúde debilitada de Teixeira mantém briga por poder na CBF; filho de Sarney segue cotado

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01/03/2012 11h02

Está longe do fim a novela que tem como enredo a briga pela cadeira de Ricardo Teixeira na CBF. Presidentes de federações deixaram a assembleia de ontem certos de que o cartola vai pedir licença por motivos de saúde. Por isso, a disputa velada agora é pela presidência interina.

O presidente definiu bem as regras do jogo. Ele não é obrigado a nomear o vice mais velho (José Maria Marin) para o posto, se seu afastamento for provisório.

Assim, o grupo contrário aos paulistas vai se articular para convencer Teixeira escolher outro nome. Nessa barca estão gaúchos, baianos, mineiros, paranaenses, catarinenses e cariocas, entre outros.

 O vice Weber Magalhães, de Brasília, é um dos nomes mais queridos dessa ala. Já o vice Fernando Sarney, filho do ex-presidente e atual senador José Sarney, tem mais pontos com Ricardo Teixeira.

O pai de Fernando foi fundamental para o presidente da CBF sobreviver a duas CPIs. E, na ocasião, aconselhou Teixeira a não renunciar. Argumentou que o cargo na confederação lhe daria mais poder para se defender. Há uma dívida de gratidão aí.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.