Convite da CBF para Patrícia Amorim pode evitar dupla Fla-Corinthians junta na oposição
A estratégia de José Maria Marin para se fortalecer na presidência da CBF é tão eficaz quanto óbvia. Um exemplo dessa combinação é o convite feito para que Patrícia Amorim chefie a delegação da seleção feminina na Olimpíada de Londres.
Se a presidente do Flamengo aceitar a missão, Marin evitará uma das maiores ameaças à sua estabilidade no cargo: a união do rubro-negro com o Corinthians na oposição. Juntos, os dois clubes de maior torcida do país puxam para o seu lado a Globo, formando uma trinca indispensável para a formação de uma Liga ou de outro projeto que vá contra os planos da confederação. Separados, eles não têm a mesma força.
Neste momento, Marin não sabe de que lado o corintiano Andrés Sanchez ficará, se eclodir a guerra da oposição, composta por Rio, Minas, Bahia e Paraná, contra a nova cúpula da CBF. Porém, se mantiver o Fla de seu lado, conseguirá diminuir o poder do Corinthians, caso o clube do diretor de seleções da CBF fique contra a diretoria.
Aliados de Marin comentam que Patrícia já disse que irá aceitar o convite, a menos que a crise na Gávea tome proporções incontroláveis (o que é bem possível). Por outro lado, no Flamengo, a presidente tem sido orientada a recusar o chamado da CBF. Seria ruim politicamente deixar o quartel em chamas para ir a Londres, ainda mais em ano eleitoral.
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