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Duro, Flamengo estuda trocar Olympikus por Adidas ou Nike para receber dinheiro novo

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13/04/2012 16h23

Sem acertar com um patrocinador master, a diretoria do Flamengo estuda uma estratégia arriscada para conseguir nova receita. A ideia em análise é rescindir o contrato atual com a Olympikus para assinar com outro fornecedor. Um novo contrato faria o clube receber luvas à vista. Seria a salvação da lavoura. Mas haveria uma multa contratual a ser paga, já que o compromisso atual vale até dezembro de 2013.

Cartolas rubro-negros já sinalizaram a representantes de Nike e Adidas que há a possibilidade troca. Por outro lado, a informação também chegou aos ouvidos de gente da Olympikus, gerando mal estar. Curiosamente, a atual patrocinadora entrou no clube no lugar da Nike, que saiu após um rompimento litigioso.

Há pressa na Gávea para conseguir dinheiro novo e evitar calotes nos pagamentos de jogadores e funcionários. Apesar de atrasos em direitos de imagem mais caros, a diretoria tem como a sua principal bandeira os pagamentos em dia. Falhar nesse quesito seria um desastre político.

Só que mexer com a Olympikus também pode ter efeitos colaterais. A parceira é responsável pela principal fonte de receita do Fla depois do contrato com a Globo. Desagradá-la seria também gerar críticas internas.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.