F-Indy veta venda de produtos de bicampeão da F-1
Uma das surpresas de quem compareceu aos treinos da Fórmula Indy no sambódromo, no sábado, foi descobrir que há pelo menos um quiosque com venda de produtos da concorrente F-1.
Lá chamam atenção camisetas, bonés e capas de celulares com as grifes Ayrton Sena e Ferrari. Havia também produtos da Red Bull, como gorros do bicampeão Sebastian Vettel.
Porém, eles logo saíram de circulação. Constrangida, uma vendedora informava que a organização da prova proibiu a venda da linha Red Bull/Vettel. Isso porque o energético que dá nome à equipe do alemão é concorrente do TNT, do mesmo grupo que a Itaipava, principal patrocinadora da prova de São Paulo ao lado da Nestlé.
Mas essa não é a única "reserva de mercado" da etapa paulista. Uma bem mais marcante é percebida na entrada do Anhembi. Quem leva comida de casa é obrigado a deixá-la no chão, ao lado dos fiscais. Nenhum alimento pode entrar no sambódromo.
Medida polêmica e que deu confusão no Pan do Rio. Na ocasião, o promotor Rodrigo Terra entendeu que os organizadores não poderiam vetar a entrada de alimentos. A menos que a organização oferecesse produtos com preços iguais aos praticados do lado de fora. Na Indy um espetinho custa R$ 6.
Num evento como a Indy, no qual a prefeitura despeja milhões, Gilberto Kassab deveria prestar atenção nessa controversa proibição. Bem ou mal, trata-se de uma parceria entre entidades pública e privada. Não combina com atitudes tão radicais como restringir as opções de alimentação de quem paga caro pelo ingresso. Preservar a liberdade de escolha do torcedor poderia ser a contrapartida exigida dos organizadores para compensar o dinheiro público injetado.
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