Para Governo, Fifa aumenta animosidade e desgasta secretário-geral ao enviá-lo ao Brasil
A sensação no Governo Federal é de que a Fifa cometeu um erro estratégico ao escalar Jérôme Valcke para substituir Joseph Blatter em audiência pública no Senado, dia 11.
A presença do cartola, célebre por sugerir um chute no traseiro do Brasil para acelerar as obras da Copa, é vista como um motivo para os ânimos ficarem mais acirrados. Além de dar chance a senadores de aparecerem como defensores do país . Em outras palavras, não faltará senador para apertar o dirigente e pintar no Jornal Nacional enquadrando a Fifa.
Jérôme também estaria numa saia-justa porque se elogiar a organização do Brasil para a Copa estará desmentindo tudo o que disse até agora. E se voltar a fazer críticas tomará o troco dos senadores. Ministério do Esporte e o estafe de Dilma Rousseff, no entanto, asseguram que não irão se envolver.
A audiência, marcada para tratar da Lei Geral da Copa e da organização do Mundial, ainda depende da Comissão de Educação e Esporte do Senado decidir se vale a pena mantê-la mesmo com Valcke no lugar de Blatter e com Aldo Rebello, ministro do Esporte, falando um dia antes do francês. A ideia original era que os dois fossem ouvidos juntos. Em Brasília é dado como certo que os senadores não irão perder a oportunidade.
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