Governadores culpam briga com Fifa por atrasos, e ministro sofre pressão por paz
Governadores de diferentes Estados reclamam de que a briga do Governo Federal com Jerôme Valcke provocou atrasos em projetos para a Copa do Mundo de 2014.
Por causa do descredenciamento de Jerôme como interlocutor do governo, assinado por Aldo Rebelo, representantes de comitês estaduais e municipais alegam que ficaram impedidos de discutir ações não previstas na matriz de responsabilidades da Copa.
Por isso queriam a paz definitiva entre Valcke e o ministro do Esporte, que não se falam desde o francês sugerir um chute no traseiro brasileiro.
Vários políticos, principalmente deputados e governadores, aconselharam Aldo a se reencontrar com o suíço. Seria uma forma também de o ministro evitar ser responsabilizado por futuros atrasos.
Fonte ligada à Fifa afirma que até a presidente Dilma Rousseff estava contrariada com a demora de Aldo em retomar o diálogo com Valcke, após o suíço se desculpar formalmente.
Oficialmente, o estafe da presidente afirma que Aldo tem autonomia para tocar a questão como achar melhor. Já o Ministério do Esporte não fala em pressão sobre o ministro, mas admite que o rompimento estava atrasando planos de governadores e prefeitos para o Mundial.
Um dos prejudicados foi o governo da Bahia, interessado em abrigar o sorteio da primeira fase. Ficou sem contato com Valcke para vender seu peixe e pedir instruções. O governador baiano Jaques Wagner, segundo gente com trânsito na Fifa, foi um dos que aconselharam Aldo a publicamente reatar com o francês. Ele chegou a viajar para a suíça e a visitar a Fifa.
A maioria dos governadores e prefeitos envolvidos no Mundial não se sente à vontade para retomar o diálogo com Valcke até o ministro dar o primeiro aperto de mãos. Nesse cenário de pressão, Aldo anunciou seu encontro com a Fifa, na Suíça, no próximo dia 8. Valcke estará presente. Um representante da Casa Civil também.
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