"Não faz sentido boicotar o Morumbi", diz presidente do Santos, acusado de furar boicote
Dirigentes de Palmeiras e Corinthians reclamam nos bastidores que o Santos roeu descumpriu o trato para não jogar no Morumbi. Apesar da ira dos alvinegros ser maior, os palmeirenses fazem mais barulho.
Cartolas santistas afirmam que já receberam recados de colegas do Palestra Itália revoltados. Recentemente, contam corintianos e palmeirenses, houve uma reunião entre os presidentes dos dois clubes e Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro.
Afirmam que lá foi feito um pacto para que ninguém aceitasse sugestão da Federação Paulista para que as semifinais e finais do Estadual fossem na casa são-paulina. Na ocasião, Juvenal Juvêncio já tinha se reaproximado de Marco Polo Del Nero, e Ricardo Teixeira estava deixando a CBF. O boicote tinha como objetivo evitar o fortalecimento do rival. Os clássicos no Morumbi foram importante fonte de receita para o São Paulo até o Corinthians ser o primeiro a evitar jogos lá.
"Nunca falaram disso comigo, não participei de reunião com esse tema. E todo mundo me conhece. Sabe que se me sugerirem esse tipo de acordo não vou aceitar. Sou contra boicote ao estádio do São Paulo. Não faz sentido boicotar o Morumbi. Se os quatro clubes tem projetos juntos no G4, não podemos boicotar um deles", disse Laor, como é conhecido o preisdente santista.
Ele também declarou ao blog que corintianos e palmeirenses não reclamaram para ele de sua decisão de aceitar a sugestão da FPF para jogar as duas partidas decisivas no Morumbi.
O precedente pode ser visto como uma porta aberta para o retorno de todos os clássicos na casa são-paulina. Mas não é assim que pensam os aliados de Mário Gobbi. Eles sustentam que o presidente corintiano precisa manter a palavra dada por Andrés Sanchez, seu antecessor, de que o alvinegro não voltara a mandar partidas no campo do rival.
Já no Palmeiras, Arnaldo Tirone é visto como menos radical. E Felipão até já quis mandar partidas no Morumbi, porém a tropa de choque de Tirone o convenceu a recuar com medo de represálias nos bastidores.
Naquela ocasião, o São Paulo estava brigado com a FPF e a CBF. Agora é aliado. Mas o estafe de Tirone bate na tecla de que o presidente precisa manter o pacto com os corintianos.
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