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Pacaembu tem guerra de cervejarias e bar improvisado na vizinhança

Perrone

24/05/2012 10h34

As cervejarias nacionais parecem não acreditar que a lei seca cairá apenas em jogos da Copa do Mundo. Da maneira que podem, aumentam seus investimentos no futebol e cavam espaço nos estádios.

A partida entre Corinthians e Vasco no Pacaembu foi uma prova disso. Enquanto a Kaiser fazia sua já tradicional propaganda na Libertadores com um canhão atirando brindes para a torcida, a Brahma dava bexigas brancas e pretas para os corintianos.

Ao mesmo tempo em que as fábricas fazem pressão em Brasília e ganham apoio dos clubes para a liberação da venda, do lado de fora dos estádios a repressão a ambulantes aumenta, mas não impede a venda.

Agora vizinhos do Pacaembu começam a lucrar com a bebida, como um que ficava no portão de um condomínio comercializando as latinhas. Também virou moda ambulantes disfarçados de torcedores que fazem churrasco na rua e estocam a cerveja no porta-malas dos carros.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.