Inquérito policial investiga suspeita de desvio de dinheiro e outras irregularidades no Palmeiras
Corre na 23ª Delegacia de Polícia de São Paulo um inquérito que promove devassa na vida do Palmeiras entre o início dos anos 2000 e 2010. Os investigadores farejam desvio de dinheiro, envolvimento de cartolas com empresários e sonegação fiscal, além de outras suspeitas.
A investigação começou no Ministério Público, em 2007. Um ex-funcionário, ao cobrar direitos trabalhistas, fez uma série de acusações. Uma delas é a de que a diretoria, então comandada por Mustafá Contursi, apresentava notas frias para justificar gastos informais. No MP, o ex-presidente e outros citados negaram todas as acusações.
Sem provas contundentes, a promotoria enviou o caso para Polícia Civil. E novas denúncias apareceram. Entre elas, está um contrato de seguro. O serviço teria sido pago a uma empresa que trabalha com eletrodomésticos, indício de uso de notas frias.
Empréstimo de dirigente para o clube sem contrato e pagamento feito por empresário de jogador para cartola engrossam o inquérito, que tem 11 volumes.
Mais de uma dezena de dirigentes deve ser ouvida. Os policiais pretendem chamar ex-presidentes e ex-diretores.
Um dos envolvidos nos trabalhos disse ao blog que tudo o que se imagina de irregularidade no futebol aparece nas denúncias. Daí a serem verdadeiras são outros quinhentos.
Muitas das denúncias são consideradas vagas e diretores citados não estão mais em seus cargos. A principal dificuldade da polícia nesse cenário é a produção de provas.
"Sei que existe a investigação, mas não tenho detalhes. Meu nome não aparece ali, não é nada recente, nada que diga respeito a essa administração", afirmou Tirone ao blog.
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