São Paulo e Palmeiras rechaçaram contratação de Romarinho, além do Santos
Antes de vender Romarinho para o Corinthians, o Bragantino bateu em várias portas para tentar negociá-lo. Precisando de dinheiro para pagar as contas do clube, Marquinho Chedid conversou com Palmeiras e São Paulo, além do Santos. Colecionou negativas.
Até mesmo o acerto com o time do Parque São Jorge foi difícil. Num dos momentos de desencontro com a diretoria corintiana, Chedid conversou com Roberto Frizzo e César Sampaio, cartolas do Palmeiras.
Disse que os dois clubes tinham um histórico de bons negócios e estava disposto a retomar a parceria. Perguntou se o alviverde tinha interesse em algum jogador do Braga. Dias depois, ouviu como resposta que Felipão tinha sido consultado e ninguém do Bragantino interessava ao treinador.
"Nesse momento, nós tínhamos Valdivia, Patrick, Pedro Carmona e o Felipe estava voltando de empréstimo. Resolvemos dar prioridade pro Felipinho porque foi formado na nossa base e vinha jogando muito bem", disse Sampaio ao blog.
Chedid também tentou negociar com o São Paulo. Ele se encontrou com Adalberto Baptista e João Paulo de Jesus Lopes, dirigentes são-paulinos no Morumbi, após o confronto entre as duas equipes nos mata-matas do Estadual. Disse à dupla que o jogador que o Bragantino tinha para estourar era Romarinho. E estava disposto a negociá-lo. Mas os são-paulinos responderam que queriam um zagueiro.
As conversas com o Corinthians tinham esfriado. Chedid recebeu um recado da diretoria alvinegra sobre Mário Gobbi ter dito que o clube não tinha dinheiro para investir em Romarinho. Mas o ex-presidente corintiano Andrés Sanchez entrou no circuito, telefonou para Chedid e disse que queria o atacante no Parque São Jorge.
Depois disso, Chedid se reuniu com o vice de futebol do Corinthians, Roberto de Andrade, e chegou a um acordo. Além de uma quantia em dinheiro, parcelada em seis vezes, ele emprestou ao Bragantino Anderson, Matheus, Moisés e Gomes. Em troca, o Corinthians ficou com 40% dos direitos econômicos de seu novo xodó. O empresário Carlos Leite tem 50% e o Bragantino 10%. Além da intervenção de Andrés, Tite insistiu na contratação, ajudando a acabar com a relutância de Gobbi.
Chedid só foi atrás de outros clubes depois que o Santos descartou a contratação. Procurado por Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro, ele deu ao time da Vila Belmiro, que já tinha perdido Paulinho para o Corinthians, prioridade para contratar o atacante.
A negociação não andou. Quem acompanhou as tratativas diz que o Santos queria Romarinho de graça e ainda 20% do valor obtido numa possível negociação, caso ele arrebentasse no time de Neymar. O argumento de que todo mundo quer jogar no Santos, usado pelo clube litorâneo não amoleceu o dirigente do interior.
Chedid chegou a usar Reinaldo Carneiro Bastos, vice da FPF, como intermediário para perguntar ao mandatário do Santos se o Braga estava mesmo liberado para negociar Romarinho.
Assim, o atacante desembarcou no Parque São Jorge após ser rejeitado pelos maiores rivais de seu atual time.
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