Com Obina, árabes asseguram Palmeiras como vitrine de três atletas "médios" e geram críticas
A negociação com investidores de Dubai que bancaram o empréstimo de Obina para o Palmeiras reforça a disposição do clube em fazer negócios casados com empresários.
Os donos do dinheiro trazem um reforço desejado e considerado caro em troca de abrir espaço para outros atletas menos badalados. Funcionará assim com o grupo de Dubai.
O fundo investiu US$ 600 mil na operação e agora vai conversar com César Sampaio, cartola remunerado alviverde, para definir pelo menos mais três contratações de porte médio. Serão jogadores que virão com a maior parte dos direitos vinculados ao grupo árabe. Assim, os investidores usarão o Palmeiras como vitrine para seus atletas.
A diretoria acredita ser um grande negócio. Os cartolas avaliam que Obina veio como pagamento de luvas para celebrar a nova parceria. E que os outros jogadores tornarão o time mais forte. Mas garantem que terão de passar pelo crivo de Felipão.
Porém, gente influente no Palestra Itália reclama. Acredita que o clube está sujeito e engolir na marra jogadores de qualidade duvidosa trazidos por empresários. E correndo o risco de investidores acabarem não pagando as contratações.
Enxergam também uma grande chance Felipão sair por aí bufando. O treinador já torceu o nariz mais de uma vez para jogadores ligados a empresas e investidores.
A parceria com os árabes também gerou no clube a desconfiança de que parte dos direitos do volante João Denoni tinha sido repassada a um dos investidores.
Por sua vez, a diretoria nega. Alega que o empresário Giuliano Bertolucci comprou uma fatia de 50% do jogador de outro investidor. E que a operação nada tem a ver com o clube ou com a chegada de Obina.
Recentemente, outro atleta desembarcou no Palestra Itália trazido por investidores que ajudaram a diretoria a realizar um sonho. Clayton, meio-campista de 20 anos do Novo Hamburgo-RS, chegou para aproveitar a vitrine alviverde a pedido do mesmo investidor que apoiou o Palmeiras na contratação de Wesley.
Clayton logo de cara precisou cuidar de um problema de saúde e não tem espaço assegurado no time principal.
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