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Corinthians derruba seis mitos ao ser campeão invicto

Perrone

05/07/2012 00h47

Os mitos que o time de Parque São Jorge derrubou ao conquistar a Libertadores sem conhecer derrota:

1 – O Corinthians nunca vai ganhar a Libertadores

Muito corintiano tinha medo de a lenda virar verdade, mas o time de Tite colocou  um ponto final nessa história.

2 – Corintiano treme em mata-mata da Libertadores

A sina de ser eliminado após perder jogadores expulsos por puro descontrole emocional foi finalmente interrompida. Com raras exceções, como a expulsão de Sheik contra o Santos, o equilíbrio emocional foi um dos pontos fortes do time na conquista do título de forma invicta.

3 – São Januário, Vila Belmiro e La Bombonera jogam sozinhos nos mata-matas

Os três alçapões mitificados não foram suficientes para derrubar o Corinthians, que saiu desse Triângulo das Bermudas para visitantes com uma vitória e dois empates.

4- O Boca sempre é campeão quando partida final da Libertadores é no Brasil

Ninguém tira dos argentinos três conquistas continentais em solo brasileiro. Mas o mito não é o mesmo após o triunfo corintiano.

 

5 – Tite não é técnico de ponta

Até Andrés Sanchez, que o manteve após a queda diante do Tolima, dizia aos amigos que Tite não era seu treinador preferido. Hoje, após ajudar o Corinthians a superar Muricy Ramalho, Neymar e a força do Boca, ele definitivamente está no topo entre os brasileiros. Já é admirado até por exigentes cartolas do São Paulo.

6 – Para ser campeão da Libertadores, o planejamento tem que ser perfeito

A diretoria alvinegra cometeu algumas falhas grosseiras, como deixar o garoto Marquinhos se apresentar para um embarque internacional com o time sem autorização dos pais. Apostar em Adriano e em Douglas, ambos fora de forma, além de não blindar como deveria o elenco de negociações às vésperas da final, foram outras barbeiragens. Tite e os jogadores tiveram habilidade para desviar das cascas de banana.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.