Julgamento de Havelange gera movimento para Teixeira perder título de patrono da CBF
Se João Havelange pode perder o cargo de presidente de honra da Fifa, Ricardo Teixeira também deveria ter o seu posto de patrono da CBF colocado em xeque. Esse é o argumento de desafetos do ex-presidente da Confederação Brasileira para extinguir o título honorário.
Na Fifa, Joseph Blatter se pronunciou favoravelmente a destituição de Havelange e criou uma espécie de julgamento para decidir o caso. Como Teixeira está envolvido na mesma acusação de suborno, seus desafetos querem que a CBF faça uma assembleia para decidir se ele deve ter seu nome riscado da entidade.
José Maria Marin, no entanto, já foi pressionado antes para ir contra Texieira e resistiu. Afirmou que seu antecessor continuará recebendo salário da entidade como consultor.
O fato de RT e JH terem feito um acordo com a Justiça suíça para evitar condenação por suborno não mudou a admiração que Marin tem pela dupla. Os dois foram acusados de receberem juntos mais de R$ 45 milhões em propinas da empresa ISL.
O ex-presidente virou patrono da CBF por iniciativa de Marin, que sugeriu a honraria em assembleia da entidade. Ninguém levantou a voz contra.
Com pouco poder político para tirar o título de Teixeira, a estratégia de seus detratores é alimentar o movimento sem aparecer até que ele ganhe corpo e deixe a cúpula da CBF no mínimo constrangida.
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