Seleção testa estratégia que transforma time em simpático, mas vulnerável
A seleção brasileira estreia nesta quinta em Londres com a missão de provar que a CBF não errou ao expor o time de Mano Menezes a torcedores, empresários, cartolas e dirigentes em busca de uma imagem mais simpática.
A facilidade de acesso à equipe nacional fez a concentração da seleção no Rio ser chamada de mercado de peixes por empresários experientes no trato com as estrelas do time canarinho. Eles afirmam que ficaram surpresos com a liberdade para manter contato com seus clientes no hotel.
Alinhavar contratos, levar presentes ou simplesmente bater papo com os craques era fácil demais, segundo os agentes. Torcedores, maria-chuteira, o técnico André Villas-Boas e até colegas de profissão, como o holandês Seedorf, desfilaram pela concentração brasileira.
A CBF admite que correu riscos ao baixar a guarda. Mas justifica ser uma tentativa de mudar a cara do time nacional. Quis acabar com a fama de antipática, que marcou a equipe sob o comando de Dunga.
A confederação não nega que a exposição desgasta o time (como na Copa de 2006) e sustenta que deu um refresco para os jogadores colocando a delegação num hotel fechado e afastado em Londres. No Rio, 70% dos hóspedes não eram da seleção. Mas mesmo assim, nos primeiros dias na Inglaterra, clubes europeus avançaram nos jogadores de Mano.
Para a CBF, no entanto, nos dias agitados no Rio, havia rígidos limites. Quatro seguranças no andar reservado aos jogadores. Outro tanto no piso em que ficou a comissão técnica. Tudo para evitar visitas aos quartos. Até o pai de Neymar foi barrado ao tentar entrar nessa área privada. Mas há empresário jurando que furou o cerco. Impossível, rebate o estafe da seleção. Sobrou para os jogadores a missão de atropelar a polêmica em campo.
Colaborou Carlos Padeiro, do UOL, em Londres
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