Vice do Corinthians gera mal-estar com Paulinho, que espera oferta corintiana para decidir futuro
O ataque de Roberto de Andrade ao Audax, clube ligado ao Grupo Pão de Açúcar, desagradou ao volante Paulinho. Neste sábado, o jogador manifestou a Duílio Monteiro Alves, diretor futebol do Corinthians, sua insatisfação com as declarações do vice de futebol.
Entre outras afirmações, Andrade disse que "eles não estão negociando um saco de arroz" e que a negociação do Audax com a Inter já incomodou bastante o Corinthians por acontecer às vésperas de decisão da Libertadores.
Paulinho não fala publicamente, mas avalia que houve falta de respeito por parte de Andrade. Os dirigentes do Audax também não querem comentar o assunto para evitarem polêmica, mas não gostaram de ouvir que estão no futebol só para obter lucro.
O sentimento é de que o clube é um formador de altetas com o qual Paulinho tem vínculo desde os 14 anos, e não um grupo de investidores. Representante do Audax telefonou para Edu Gaspar, gerente de futebol corintiano, protestando contra a postura do vice-presidente.
Enquanto isso, a Inter de Milão corre para colocar no papel a proposta que já fez verbalmente. O Corinthians foi informado sobre a situação. Além da Inter, o Valencia também fez uma oferta verbal, menos interessante do que o lance italiano.
Por sua vez, o Corinthians, proprietário de uma fatia de 10% do atleta, ainda não procurou o volante para apresentar um projeto para sua permanência no Parque São Jorge. O volante vai querer um reajuste para compensar os milhões de euros oferecidos pela Inter. Paulinho está emprestado pelo Coimbra, time ligado ao BMG até 2014. O Banco tem 45% dos direitos do ídolo corintiano, mesma porcentagem detida pelo Audax.
O jogador também terá de ser convencido de que o alvinegro manterá uma equipe forte para se recuperar no Brasileirão e brigar pelo título mundial em dezembro.
Opinião
O desejo alardeado pelo Corinthians de manter o volante contrasta com a decisão do clube de vender Leandro Castán. Em tese, deria mais fácil manter o zagueiro, pois seus direitos eram 100% do time brasileiro.
Ao aceitar negociar o beque com a Roma pouco antes do jogo decisivo da Libertadores, o alvinegro demonstra mais preocupação com sua situação financeira do que com o nível técnico da equipe.
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