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Ala radical da torcida do Santos age com Ganso como São Paulo esperava

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30/08/2012 07h15

A novela Ganso teve mais um capítulo exatamente igual ao previsto por dirigentes do São Paulo. Os cartolas do Morumbi esperavam o recrudescimento da crise entre torcida e jogador às vésperas de o meia completar seis jogos no Brasileirão.

Contra o Bahia, ele fez sua quinta partida, foi alvo de uma chuva de moedas e teve sua saída pedida em pichação no CT do clube. Agora pode atuar mais uma vez pelo Santos sem perder o direito de jogar por outra equipe ainda neste Nacional.

Desde que fizeram oferta pelo atleta, os dirigentes tricolores previam uma série de reações que culminasse com a saída de PH da Vila Belmiro. Entre elas o desgaste com o presidente Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro e a torcida.

A expectativa agora é de que o Comitê Gestor santista reconheça que não há mais clima para Ganso ficar e entre num acordo com o São Paulo para liberar o meia por menos de R$ 23,8 milhões. A quantia é equivalente aos 45% da multa rescisória a que o alvinegro tem direito.

Mas já há um movimento de conselheiros do clube para cobrar do Comitê, responsável pelo caso, a promessa de não vender Ganso por um montante inferior ao da multa.

 Na direção contrária, porém, a chance de o meia pedir sua saída na Justiça do Trabalho alegando falta de segurança pressiona os gestores a cederem.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.