Ala radical da torcida do Santos age com Ganso como São Paulo esperava
A novela Ganso teve mais um capítulo exatamente igual ao previsto por dirigentes do São Paulo. Os cartolas do Morumbi esperavam o recrudescimento da crise entre torcida e jogador às vésperas de o meia completar seis jogos no Brasileirão.
Contra o Bahia, ele fez sua quinta partida, foi alvo de uma chuva de moedas e teve sua saída pedida em pichação no CT do clube. Agora pode atuar mais uma vez pelo Santos sem perder o direito de jogar por outra equipe ainda neste Nacional.
Desde que fizeram oferta pelo atleta, os dirigentes tricolores previam uma série de reações que culminasse com a saída de PH da Vila Belmiro. Entre elas o desgaste com o presidente Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro e a torcida.
A expectativa agora é de que o Comitê Gestor santista reconheça que não há mais clima para Ganso ficar e entre num acordo com o São Paulo para liberar o meia por menos de R$ 23,8 milhões. A quantia é equivalente aos 45% da multa rescisória a que o alvinegro tem direito.
Mas já há um movimento de conselheiros do clube para cobrar do Comitê, responsável pelo caso, a promessa de não vender Ganso por um montante inferior ao da multa.
Na direção contrária, porém, a chance de o meia pedir sua saída na Justiça do Trabalho alegando falta de segurança pressiona os gestores a cederem.
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