Após cobrança de torcedores, ala da diretoria do Palmeiras rejeita Barueri
Acuada por sócios-torcedores contrários aos jogos em Baureri, uma parte da diretoria do Palmeiras pressiona a direção de futebol para tirar as partidas da arena. A ideia é levar todos os jogos como mandante para o Pacaembu, onde seriam originalmente.
A missão, porém, não é das mais fáceis. Jogadores e comissão técnica gostam de Barueri, apesar de criticarem o gramado. Apontam os resultados positivos obtidos lá e o fato de o Pacaembu ser a casa do Corinthians para justificar a escolha. Já os cartolas futebol alviverde lembram que o aluguel em Barureri é mais barato.
A estratégia dos descontentes é levar à cúpula do clube e ao departamento jurídico a ameaça de sócios-torcedores acionarem o Palmeiras. Eles se sentem lesados pelo fato de o time não jogar em São Paulo.
Os diretores que defendem as partidas na capital são aqueles mais ligados ao Avanti, o programa de sócio-torcedor alviverde. Entendem que as partidas em Barueri prejudicam novas vendas e devem fazer associados desistirem do plano.
Para convencer o presidente Arnaldo Tirone a transferir as apresentações para o Pacaembu, argumentam que há dificuldades no transporte público para os torcedores que vão até Barueri. Nos jogos às 22h, quem volta para São Paulo de trem chega com as estações de metrô já fechadas, alegam.
Afirmam também que para a imagem do Palmeiras é ruim jogar em Barueri com um público pequeno. Sustentam ainda que é possível colocar mais gente no Pacaembu. Segundo dirigentes do clube, o gasto mínimo com o aluguel na capital fica perto de R$ 100 mil, enquanto em Barueri sai por R$ 25 mil.
Apesar da diferença, os defensores do Paulo Machado de Carvalho dizem que o estímulo a novas vendas do Avanti compensariam o aluguel mais caro no estádio da prefeitura paulistana.
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