Fracasso diante da Lusa reflete desacerto entre diretoria e comissão técnica do Palmeiras
A derrota por 3 a 0 para a Portuguesa e a dificuldade em sair da zona do rebaixamento do Brasileirão refletem a falta de sintonia entre diretoria e comissão técnica do Palmeiras nos últimos dias.
Os dirigentes falam em renovar com Felipão, mas não acertam o novo contrato. Para piorar, passou a ser ventilada no clube uma oferta salarial de R$ 1,2 milhão para o treinador, que nem conversou sobre valores com os cartolas. E ele odeia que falem de seus vencimentos.
Além disso, a diretoria anuncia contratações de peso para a Libertadores do ano que vem, mas não traz os jogadores que Felipão quer ainda para este Brasileirão. Antes do encerramento da janela de transferências, o técnico indicou pelo menos cinco nomes junto com Obina, mas não foi atendido.
As dificuldades para contratar estouram em César Sampaio, cartola remunerado, e Roberto Frizzo, vice de futebol. A dupla é criticada no Palestra Itália por não trazer os preferidos de Felipão.
O cenário ficou mais conturbado ainda com as críticas ao goleiro Bruno, que abriram uma disputa no clube. Todo mundo quer sugerir contratações para a posição.
Ao mesmo tempo em que o time cai de produção, o presidente Arnaldo Tirone perde apoio para se candidatar na eleição do ano que vem. No clube é dado como certo que as cúpulas da CBF e da FPF (são praticamente a mesma) querem Affonso Della Monica como candidato no lugar de Tirone. Isso representaria perda de força nos bastidores do Brasileirão, principalmente em relação à arbitragem.
Claro que Scolari não está satisfeito com tudo isso. No início da semana, numa reunião com a presença dos ex-jogadores Galeano e César Sampaio, entre outros cartolas, ele deixou clara a insatisfação.
Há na diretoria alviverde quem diga que os problemas tiram a concentração do treinador. E que quando isso acontece, ele pena para colocar o time nos trilhos.
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