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Fracasso em clássico coloca em xeque poder de jogadores no Palmeiras

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17/09/2012 12h39

 O fracasso do time comandado por Narciso no duelo com o Corinthians fragilizou a política palmeirense de dar poder de decisão aos jogadores. A maioria do elenco não queria a continuidade de Felipão e se fortaleceu com a saída do treinador.

Os dirigentes, então, decidiram consultar o grupo antes de dar os próximos passos. Descartaram Leão após ouvirem dos líderes do elenco que a ideia não agradava.

Os atletas foram ouvidos também na hora de escolher o interino. Narciso é um nome bem aceito pelos jogadores. A aposta da diretoria era de que atendendo aos atletas eles se empenhariam tanto que venceriam o rival. Não deu certo.

Agora, a cúpula alviverde é cobrada internamente para ter mais pulso firme e trazer um disciplinador. Barcos, um dos poucos que estavam ao lado de Felipão, parece concordar, pois defendeu depois do clássico a contratação de um técnico experiente.

Na leitura de integrantes da diretoria, ao permitir a saída de Felipão, o clube se tornou refém dos desejos dos jogadores, que mostraram no clássico não ter capacidade de controlar a situação.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.