Suspensão de pontos do jogo com o Inter blinda diretoria e time palmeirense de fúria da torcida
A diretoria do Palmeiras já está no lucro com a decisão do STJD de congelar os pontos da partida com o Inter. Situação válida até o julgamento do pedido de anulação.
Os próprios cartolas palmeirenses afirmam ser difícil comprovar que houve ação externa para anular o gol de mão marcado por Barcos. Por isso, a suspensão temporária do resultado é comemorada como um lustre na desbotada imagem dos dirigentes.
Mesmo que não consiga anular o jogo, a diretoria já mostra serviço para torcida e garante uma pausa nos ataques. De omissão não será mais acusada.
"Como disse antes, lutaremos à exaustão para buscar nossos direitos", escreveu o diretor jurídico Piraci de Oliveira após a decisão do STJD.
E os benefícios do congelamento podem ser sentidos até por Marco Polo Del Nero, presidente da Federação Paulista e vice da CBF. O cartola vinha sendo atacado por conselheiros e torcedores por supostamente virar as costas para o alviverde, apesar de ser membro do Conselho do clube.
No mínimo, ele não será acusado de tentar prejudicar seu próprio time por divergências com a diretoria palmeirense, que recentemente faltou ao conselho técnico do próximo Paulistão.
Gilson Kleina e os jogadores também têm muito a comemorar. O imbróglio direcionou a atenção da torcida e da imprensa para arbitragem e STJD. Quase nada se falou nos últimos dias da agonia do time na zona de rebaixamento.
Por linhas tortas o elenco ganhou um pouco de paz. Melhor ainda para Barcos, que poderia ter prejudicado sua equipe levando um cartão desnecessário por trocar os pés pela mão. Além de não levar um puxão de orelhas, o argentino virou candidato a herói. Ou, na pior hipótese, a mártir.
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