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Acusado de se promover, diretor jurídico do Palmeiras diz que atitude de procurador do STJD foi ridícula

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08/11/2012 16h41

Foi imediato no Palestra Itália o reflexo da derrota no STJD. A oposição palmeirense ataca o diretor jurídico Piraci de Oliveira de tentar anular a partida com o Inter apenas para se promover. Ele já saberia que não teria sucesso.

"A maioria dos palmeirenses queria que a gente tentasse a anulação. E se eu não tentasse, qual o ônus que eu carregaria? Não há motivo para me promover porque sou candidato à nada", disse Piraci ao blog.

Criticado, o dirigente critica Paulo Schimitt, procurador do STJD que questionou o fato de o Palmeiras ter pedido a anulação do jogo. "Ficou a impressão de que a decisão já tinha sido tomada antes do julgamento. E a postura do procurador foi ridícula. Ele não deveria ter questionado o procedimento do Palmeiras", afirmou Piraci.

Schimitt disse ser absurdo o pedido de anulação. Segundo ele, o Palmeiras deveria ter no máximo solicitado a validação do gol.

Piraci também reclamou de Ronaldo Botelho ter sido o relator do caso. Ele foi indicado para o STJD pela Associação Nacional dos Árbitros de Futebol e votou contra a anulação do jogo, sendo seguido pelos auditores. Botelho presidiu o TJD da Federação Paulista e é homem de confiança de Marco Polo Del Nero, presidente da FPF, vice da CBF e conselheiro do Palmeiras.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.