Guerra eleitoral antecipada mina direção de futebol santista
Enquanto pena para contratar jogadores pedidos por Muricy Ramalho, a diretoria do Santos vê uma guerra interna deteriorar suas bases de apoio. O risco de contaminação do futebol alvinegro é alto. Isso porque um dos alvos dos disparos é Pedro Luiz Nunes Conceição, membro do Comitê Gestor que atua na gestão da equipe.
O conflito tem origem na divisão do grupo responsável pela gestação da candidatura de Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, o Laor.
Fernando Silva, ex-homem forte do futebol, foi alijado do poder na segunda fase da administração Laor. Sua saída rachou o grupo político Resgate Santista, berço da atual diretoria.
Agora, faltando dois anos para a próxima eleição, conselheiros ligados a Silva intensificaram ataques a Pedro, visto como possível candidato no próximo pleito. Também são alvejados Caio de Estefano e Luciano Moita, moradores de Santos e que integram o Comitê de Gestão, recheado de paulistanos.
A munição usada na batalha inclui a ameaça de divulgação de dossiês e pedidos de sindicância contra os dois lados da história. As redes sociais começam a ser usadas no conflito.
Mais visado, Pedro é criticado por não conseguir contratar jogadores de peso para livrar a equipe da dependência de Neymar e pela queda de rendimento do time sob sua batuta.
A resposta da ala que defende o cartola é ensaiar uma lavagem de roupa suja em público para revelar os motivos que teriam provocado a saída de Fernando Silva, também visto como pré-candidato à presidência.
Nesse clima de tensão, a cúpula santista fica impedida de se concentrar apenas em montar um time capaz de recuperar o prestígio perdido em 2012.
Procurado pelo blog, Pedro não atendeu ao celular. Fernando não foi localizado para falar sobre o assunto. Já o vice-presidente Odílio Rodrigues negou haver um racha no Comitê Gestor. Disse que todas as decisões do grupo são tomadas em comum acordo.
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