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Guia para corintiano feito por consulado alerta que no Japão não há jeitinho brasileiro e barra batucada no metrô

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05/11/2012 16h40

Reprodução do site do consulado em Tóquio

Conforme prometido, o consulado-geral do Brasil em Tóquio lançou o Guia do Torcedor para orientar corintianos que vão ao Mundial de Clubes.

Logo na introdução, chama atenção a informação de que no país não existe o "jeitinho brasileiro", pois os japoneses não usam "artifícios para resolver problemas". O manual também define os moradores locais como "avessos a mal-entendidos".

Sobre o que é permitido fazer ou não no estádio, o consulado avisa que é proibido pular em cima das cadeiras, algo normal para muitos torcedores no Brasil.

Outra que vai ser difícil de a galera obedecer: "evite falar alto nos transportes públicos, batucar ou tocar qualquer instrumento. Você pode ser retirado do local". O torcedor também é orientado a evitar caminhar comendo pelas ruas.

Reprodução do Guia do Torcedor feito pelo consulado

O bom material traz dicas detalhadas sobre transporte público e como chegar ao estádios. Ensina até como se fala cerveja em japonês: bíru. E alerta que não é função do consulado tirar das delegacias brasileiros detidos e nem pagar dívidas. O guia completo está no site:www.consbrasil.org.

Reprodução de guia com o que não se faz nos estádios

É assim que o guia descreve o Japão

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.