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Frases desastrosas e provocações marcaram esporte em 2012

Perrone

31/12/2012 14h13

 

Em 2012, atletas, dirigentes e treinadores tropeçaram nas palavras com frases desastrosas. Também sobrou gente usando a língua afiada para ferir adversários e rivais políticos. Confira as frases mais marcantes na opinião deste blogueiro. 

"O Corinthians faz marketing em cima da torcida. Nosso time é medíocre"

Luiz Paulo Rosenberg, vice-presidente do Corinthians

"O Palmeiras não é Marinha pra saber de barco"

Roberto Frizzo, vice do Palmeiras, negando interesse em Barcos

"Se não tiver pressão, vai trabalhar no Banco do Brasil, senta no escritório e não faz nada"

 Felipão, arrumando confusão com os bancários

 "Nem falo em cair, porque nós não vamos cair. As pessoas vão ter de engolir. Vocês podem cobrar, vão ter de me engolir também"

Maurício Ramos, zagueiro do Palmeiras

"O Brasil merece um chute no traseiro"

Jérôme Valcke, da Fifa, chutando o balde

"Tudo o que envolve política no futebol dá esses problemas"

Andrés Sanchez, criticando o jogo do apagão em Resistencia, na Argentina, e dando uma de apolítico

"Quem está acostumado com rodoviária não pode ir a aeroporto"

Léo, lateral do Santos, sobre confusão com torcedores do Corinthians em Cumbica

 "Quando assino um contrato, cumpro até o fim. O Ganso tem contrato até 2015 e será cumprido. A hipótese de ele sair é usar a cláusula da multa rescisória, ai não tem o que fazer e ele pode jogar no São Paulo ou em qualquer clube. Mas o que eu quero que fique claro é que o Ganso não está a venda"

Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, presidente do Santos, antes de vender Ganso por valor inferior ao da multa rescisória

 

 

 

"Mais uma vez eu fracassei. Quem errou fui eu. Não errei por falta de incentivo, investimento, nada. Errei porque errei. Amarelei"

Ginasta Diego Hypolito, após fracassar na Olimpíada de Londres

"A medalha foi uma cortesia da Federação Paulista de Futebol (FPF). Não era para ter essa repercussão toda. Isso tudo foi uma verdadeira piada"

José Maria Marin, ao assumir a presidência da CBF  tentando explicar o inexplicável episódio em que colocou no bolso uma meda da Copa São Paulo na premiação do Corinthians

"A cultura europeia é voltada ao cavalo, a gente lá [no Brasil] tem uma cultura, a pessoa é voltada a ter um cachorro em casa. Aqui você passa no terraço das casas das pessoas, o cara tem um cavalo, uma criação de um ou dois cavalos"

José Roberto Reynoso, cavaleiro que cobrou incentivos do governo ao hipismo após eliminação em Londres

 

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.