Topo

Perrone

Com Pato, desafio do Corinthians é manter harmonia no vestiário

Perrone

03/01/2013 19h34

Foto: Daniel Kfouri/ Corinthians

O principal desafio do Corinthians com a chegada de Pato é manter a harmonia de seu vestiário. A tarefa da diretoria passa a ser pilotar com perfeição futuros pedidos de aumentos dos campeões mundiais e da Libertadores.

 Solicitações de reajustes são normais num elenco vencedor como o alvinegro. Ainda mais em temporada de transferências, sondagens e especulações.

Difícil é enfiar na cabeça de um atleta importante para as conquistas do clube que não dá para pagar o que ele pede. Isso depois de um investimento de R$ 40 milhões por 60% dos direitos econômicos de Pato, jogador de alto nível, mas que tenta superar uma série de lesões. Por mais que o pagamento seja parcelado. Além disso, o novo reforço ganhava salário europeu, em time de alto nível. Ou seja, não deve ganhar menos do que nenhum de seus colegas.

Não se pode esquecer que Tite forjou o grupo vitorioso na base da união e sem estrelas.

Num passado recente, Andrés Sanchez contornou situação semelhante após contratar Ronaldo. Na ocasião, o então presidente disse que chamou três jogadores do elenco (Felipe era um deles) e disse que o Fenômeno merecia ganhar muito mais por seu currículo e pelo retorno financeiro que proporcionaria. Deu certo, o que não significa que seja a fórmula ideal.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.