Controlar lado torcedor e "domar" Mustafá Contursi são desafios de novo presidente do Palmeiras
Eleito presidente do Palmeiras, Paulo Nobre terá como um de tantos desafios controlar o seu lado torcedor. Ao contrário de Arnaldo Tirone, mais frio, o novo dirigente é fanático pelo time. Nesse ponto, o risco é repetir Luiz Gonzaga Belluzzo, que com o coração contratou Vágner Love, Valdivia e Felipão. Raspou o cofre e conseguiu poucos resultados.
Pelo menos no discurso, Nobre parece ter o antídoto para evitar que a paixão atrapalhe: contratar um profissional altamente qualificado para tocar o futebol.
O novo cartola também terá de ser hábil no trato com o pelotão de Mustafá Contursi. O ex-presidente foi seu importante aliado na eleição, como fora de Tirone. O antecessor, porém, perdeu o apoio antes mesmo de esquentar a cadeira e passou a viver num campo minado. Não há indícios de que a aliança entre Mustafá e Nobre seja mais forte do que a anterior.
No futebol, o primeiro obstáculo é sair da saia-justa chamada Riquelme. A diretoria anterior diz ter um contrato prontinho para ser assinado com o argentino. E afirma contar com a promessa de Nobre de que colocará sua assinatura no documento, se Gilson Kleina der o aval.
Porém, o time necessita muito mais do que um maestro veterano. O treinador certamente espera por um pacote de reforços. E Nobre precisará se virar sem dinheiro em caixa. Entre R$ 60 milhões e R$ 88 milhões da receitas de 2013 já foram antecipados pela antiga diretoria. Isso de um total de aproximadamente R$ 150 milhões.
Os cem primeiros dias prometem ser sufocantes. Ao mesmo tempo em que precisará reforçar a equipe, o presidente terá compromissos no valor de R$ 80 milhões para honrar.
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