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"Cardeal" palmeirense Márcio Papa ganha lobby para tentar presidência de Conselho contra candidato de Paulo Nobre

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19/02/2013 11h32

Considerado um dos principais "cardeais" do Palmeiras, Márcio Papa é alvo de um lobby de conselheiros para se candidatar à presidência do Conselho Deliberativo.

Ex-presidente do órgão, ele é visto por eleitores de Paulo Nobre que se rebelaram contra o atual presidente como o único capaz de vencer Antônio Augusto Pompeu de Toledo na eleição no Conselho, em março.

A vitória de Toledo daria mais poder ainda ao presidente e a Gilberto Cipullo, considerado eminência parda no Palestra Itália por causa de sua influência junto a Nobre. O novo candidato seria uma alternativa para enfraquecer essa aliança.

A presidência do Conselho é um posto estratégico para colocar em votação temas como "engessar" as contratações da diretoria de futebol, algo feito no fim da gestão de Arnaldo Tirone e que descontentes já querem fazer na atual administração.

Procurado pelo blog, Papa confirmou ter recebido o convite, mas explicou que ainda não se decidiu. "Vou conversar com parentes e conselheiros antes de tomar a decisão. Mas adianto que não vou sair do meu canto, da minha condição de aposentado para lançar uma candidatura de protesto. Não quero patrocinar a cizânia. Se for candidato será para buscar a união do cube", afirmou.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.