Funcionário acusado de aliciar jovens de outros clubes ganha força com novo diretor das categorias de base do São Paulo
A recente mudança na direção das categorias de base do São Paulo fortalece um personagem crivado de críticas de clubes rivais, empresários, ex-jogadores do time e conselheiros do São Paulo. José Geraldo de Oliveira, supervisor do departamento, ganha força com Adalberto Baptista nomeado diretor interino da base.
"O Geraldo está a cada dia mais prestigiado. Ele é de minha total confiança e tem o respaldo da diretoria em tudo o que faz. Os que não gostam dele são os que querem tirar jogador de graça do São Paulo. Ele afasta essas pessoas", disse Baptista ao blog.
Nomeado para substituir interinamente Marcos Tadeu, que se demitiu do cargo de diretor, Baptista segue também como homem forte do futebol profissional. Sua missão, diz ele, é sincronizar a base com o time de cima.
Apesar de não admitir, ele tem também precisa estancar uma crise nas categorias de base. E Geraldo está no olho do furacão. Recentemente, foi acusado pela Ponte Preta de aliciar jogadores do clube, o que Adalberto nega ter acontecido.
Os problemas envolvendo o supervisor são antigos. Em 2010, por exemplo, quando Oscar se rebelou contra o clube, a mãe do atleta Matheus, Ana Finisguerra, disparou na direção do supervisor em entrevista à revista Placar.
"O Geraldo mandava documentos para eu assinar dizendo que o Matheus não era empresariado pelo Giuliano Bertolucci (também empresário de Oscar) nem por nenhum outro agente", afirmou ela na ocasião.
Contrariando pedidos de conselheiros do clube, a direção nunca entendeu ser necessária uma investigação nos porões do CT de Cotia. Para a diretoria, vai tudo bem, obrigado. E Geraldo é funcionário exemplar.
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