Morte de torcedor boliviano escancara perigo de prática comum nos estádios brasileiros
A morte de um boliviano do San Jose no jogo com o Corinthians pela Libertadores é reflexo de um hábito de torcedores brasileiros que por sorte não faz vítimas rotineiramente.
Vândalos que costumam ficar perto da divisão das torcidas em grandes jogos atiram bombas e outros artefatos nos adversários como quem brinca com uma mangueira de água. É como se não machucasse, só fizesse barulho.
E não é só a violência contra rivais que gera risco de acidentes. No Pacaembu, por exemplo, integrantes de organizadas do Corinthians deixam os locais em que suas torcidas ficam para acenderem sinalizadores ao lado de torcedores comuns, driblando os policiais. Pingam fogo nos outros, como se não queimasse, e nem dão bola.
Os corintianos que estavam na Bolívia não podem ser condenados sem provas. Mas as autoridades brasileiras deveriam tomar a tragédia como ponto de partida para atacar o problema em nossos estádios. A olho nu, as revistas nas entradas parecem eficientes. Mas a "brincadeira" com fogo do lado de dentro revela que não são.
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