Presidente de grupo beneficiado em acordo entre CBF e TAM era vice da companhia aérea
O homem que hoje preside o Grupo Águia, beneficiário do contrato entre CBF e TAM, era alto executivo da companhia aérea. Isso na época da negociação do acordo.
Paulo Castello Branco deixou a vice-presidência comercial e de alianças da TAM ao final de julho de 2011. Sua saída foi anunciada pela empresa no dia 1ª de agosto. Pouco antes, em 30 de junho, a imprensa divulgava a renovação do contrato de patrocínio entre empresa e CBF.
Cerca de um ano depois, no dia 17 de julho de 2012, o Grupo Águia anunciou Castello Branco como seu CEO.
Em outubro do ano passado, reportagem da Folha de S.Paulo mostrou que, por contrato, os pagamentos referentes ao patrocínio deveriam ser feitos a empresas do Grupo Águia. O conglomerado é de propriedade de Wagner Abrahão. O empresário é amigo de longa data de Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF.
O blog enviou perguntas para a assessoria de imprensa do Grupo Águia no dia 18 de janeiro, mas até a publicação deste post elas não foram respondidas. A assessoria informou que, desde então, não conseguiu contato com Castello Branco.
Questionada pelo blog sobre se Castello Branco participou diretamente do contrato com a CBF, a assessoria de imprensa da TAM enviou uma nota por e-mail, mas não respondeu à questão. Também não comentou a respeito de o ex-vice-presidente se transferir para a empresa beneficiária do contrato com a CBF. Leia abaixo a nota emitida pela TAM.
A TAM comunicou à CBF, em setembro de 2012, que deixará de ser patrocinadora da entidade em 2013, em data a ser definida. Consequentemente, perderá a exclusividade de ser transportadora oficial da Seleção Brasileira. As verbas que cobririam os custos de patrocínio e ativação dos direitos decorrentes serão redirecionadas para ações de marketing de apoio à venda de passagens e promoções relacionadas, tendo em vista o cenário atual da aviação. Estas informações foram publicadas por veículos da imprensa em outubro de 2012.
A companhia também ressalta que as cláusulas do contrato entre a TAM e a CBF estão sob regime de confidencialidade. Informa ainda que Paulo Castello Branco foi vice-presidente Comercial e de Alianças da empresa.
TAM Linhas Aéreas
30 de janeiro de 2013
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