Queda da Mancha vira munição de conselheiros contra ingerência de torcida no Palmeiras
O rebaixamento da Mancha no Carnaval provocou duas reações imediatas de conselheiros do Palmeiras. A primeira foi argumentar que agora é a vez de os dirigentes cobrarem a torcida, tão hostil com cartolas e jogadores após a queda do time para a Série B do Brasileiro.
A segunda atitude de conselheiros influentes foi usar o fracasso da Mancha para combater a inciativa da torcida de participar da vida política palmeirense. Eles temem que a partir da primeira eleição com voto dos associados, a uniformizada consiga "fazer" um presidente pois tem muitos sócios no clube. Já conseguiu até eleger membros do Conselho Deliberativo. O fiasco no samba seria uma demonstração de despreparo dos integrantes da organizada.
Enquanto cardeais do clube querem barrar a uniformizada da política, o presidente Paulo Nobre se aproximou da torcida. Visitou a quadra da Mancha três dias antes de anunciar a venda de Barcos. Segundo a assessoria de imprensa do Palmeiras, ele foi apenas acompanhar o último ensaio antes do Carnaval.
O sentimento entre a maioria dos cartolas é de que Mancha afasta jogadores do Palestra Itália com seus atos violentos, prejudicando a montagem do time. Não bastasse isso, agora também fez o clube virar motivo de gozações.
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