Clássico no Morumbi reflete fragilidade de clubes em combate à agressividade
Como mandante, o Santos recebe neste domingo o Corinthians longe da Vila Belmiro. O clássico no Morumbi simboliza a dificuldade dos quatro grandes de controlar a agressividade de seus torcedores e até de seu estafe, no caso são-paulino..
Os santistas foram punidos por causa da chuva de moedas na direção de Ganso e cumprem a punição contra os corintianos, obrigados a jogar com portões fechados na Libertadores.
Dono do palco do clássico desta tarde, o São Paulo perdeu um mando de jogo pela briga de seus seguranças com a delegação do Tigres na final da Sul-Americana.
Completando o cenário, o Palmeiras perdeu quatro mandos na Série B em razão do confronto entre alguns de seus torcedores e policiais militares no jogo contra o Botafogo no ano passado.
O quarteto é reincidente. A confusão no Morumbi na decisão da Sul-Americana, por exemplo, não foi a primeira vez em que visitantes reclamaram de truculência no estádio. A prisão do argentino Desábato, do Quilmes, acusado de racismo, foi o caso mais emblemático.
Ganso também não inaugurou as chuvas de moedas na Vila. Vanderlei Luxemburgo e Fábio Costa já tinham sido premiados.
No caso do Palmeiras, antes do entrevero diante do Botafogo, o clube havia perdido quatro mandos de jogos na Série A porque seus torcedores arrebentaram o Pacaembu em derrota para o Corinthians.
E os corintianos viram a Gaviões da Fiel brigar em Bragança Paulista, no final do confronto com o Bragantino, logo na primeira partida após a morte do boliviano Kevin Douglas Beltran. Foi a terceira vítima fatal em praticamente um ano envolvendo a organizada. Em 2012, dois palmeirenses morreram.
A repetição de antigos problemas mostra uma evolução capenga de clubes que aumentam suas receitas, exibem craques como Neymar, Pato e Luis Fabiano, mas não conseguem se modernizar para coibir atos violentos.
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