Por Neymar, conselheiros articulam pedido de impeachment de presidente do Santos
Um grupo de Conselheiros do Santos prepara abaixo-assinado para pedir o impeachment do presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, o Laor. São necessárias assinaturas de 20 colegas para levar o caso em votação ao Conselho Deliberativo.
O principal argumento é de que a última renovação de contrato de Neymar teria sido lesiva ao clube. Isso porque o final do acordo foi antecipado de fevereiro de 2015 para julho de 2014. Assim, logo após a Copa do Mundo, o jogador estará livre para deixar o Santos de graça.
Normalmente, os clubes reajustam os salários de atletas para aumentarem seus vínculos. O time ganha mais tempo para lucrar numa possível venda.
"Renovaram o contrato na empolgação. Agora vemos que isso vai dar um grande prejuízo ao clube. O pai do jogador já disse que não quer renovar mais porque agora vai ser o único dono, ficará com todo o dinheiro. No meu entender, isso é caso de impeachment", disse Rubens Marino, ex-vice presidente santista e um dos líderes do movimento.
Laor está hospitalizado, mas costuma dizer que diminuir o tempo de contrato foi a única forma de manter Neymar.
Os que defendem a decisão fazem contas. Calculam que, se o jogador tivesse sido vendido em 2010 ou 2011, o Santos teria recebido cerca de R$ 50 milhões. E que a manutenção de Neymar rendeu muito mais.
A tese é defendida com números do balanço de 2012, ainda não publicado. Ele mostra que o Santos arrecadou no ano passado R$ 189 milhões. Em 2009, a receita foi de cerca de R$ 70 milhões. Neymar é considerado o principal responsável pelo salto. Isso além dos títulos conquistados como a Copa do Brasil e a Libertadores.
O atacante também divulgou a campanha para aumentar o número de sócios. A quantidade passou de 20 mil para 60 mil, segundo números da direção.
Outra queixa dos descontentes é uma suposta irregularidade na assinatura do acordo com a parceira CSU. O documento teria sido assinado pelo vice Odílio Rodrigues que não estava empossado como presidente interino, ferindo o estatuto.
No final de 2012, como mostrou o UOL Esporte, por outros motivos, conselheiros também chegaram a falar em impeachment.
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