Palmeiras oferece penhora de seu clube de campo em ação movida por Lincoln
O Palmeiras ofereceu a sede de seu clube de campo, na Zona Sul de São Paulo, para penhora em ação movida pelo meia Lincoln na Justiça. O jogador alega uma dívida de aproximadamente R$ 4 milhões.
A afirmação do atleta é de que para jogar no alviverde ele bancou do próprio bolso a sua liberação junto ao Galatasaray e que, em 2009, a diretoria palmeirense se comprometeu a reembolsá-lo. Porém, o pagamento integral não foi feito.
Nesta quarta, os atuais advogados do clube ofereceram o imóvel como garantia, caso percam a ação. A Justiça aguarda o jogador se manifestar sobre a oferta para se posicionar, mas o Palmeiras contesta a dívida.
"Foi como se o Lincoln tivesse feito um empréstimo ao Palmeiras. Se a nova diretoria acha que a antiga fez um negócio ruim, isso não dá o direito de não cumprir o compromisso", disse ao blog Claudio Hurgel Victor Leite, advogado do jogador.
"Conversei com o Lincoln, e dei a minha opinião. Aceitar um imóvel como esse é complicado porque existe o envolvimento de sócios do clube. Além disso, imóveis não são os primeiros bens levados em conta pela Justiça para serem dados como garantia. Receitas do clube, por exemplo, aparecem antes. Mas a decisão vai ser do jogador", completou Leite.
A assessoria de imprensa do Palmeiras informou que não vai se pronunciar sobre o assunto.
Segundo o advogado de Lincoln, o clube alega vendeu algo que não tinha: 50% de seus direitos econômicos, que pertenceriam ao Galatasaray.
"A tese é de que eles foram iludidos pelo Lincoln. Não dá para acreditar que uma instituição quase centenária tenha sido tão ingênua a ponto de ser enganada por um jogador", afirmou Leite.
O blog obteve cópia do contrato assinado entre Lincoln e Palmeiras. O clube se comprometeu a pagar 1,5 milhão de euros em duas parcelas de 250 mil euros e outras duas de 500 mil euros. O documento afirma também que o jogador se responsabiliza por "praticar todos os atos necessários" para a sua rescisão junto ao Galatasaray.
No documento também está escrito que o atleta adquiriu 50% de seus direitos que pertenciam ao time turco. A suspeita no Palestra Itália é de que o meia obteve sua liberação de graça e cobrou por isso. Leia abaixo, na íntegra, o contrato, que não menciona quantias pagas por ele ao Galatasaray.
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