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Conselheiros do Santos usam atuação de Assunção para pedir demissão de Muricy

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20/05/2013 19h26

A escalação de Marcos Assunção na primeira partida da final do Paulista, contra o Corinthians, puxa a lista de reclamações de conselheiros do Santos que querem a demissão de Muricy Ramalho.

Os críticos do treinador avaliam que a equipe jogou bem neste domingo na Vila Belmiro, mas que o técnico perdeu o título no primeiro jogo por começar a partida com Assunção, permitindo o domínio do rival.

Luiz Roberto Serrano, conselheiro do grupo de apoio do presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, foi um dos que fizeram as crtíticas mais pesadas ao treinador.

"Sua opção por Marcos Assunção no primeiro tempo do jogo no Pacaembu fez o Santos ter um papel grotesco, sem ver a cor da bola, e permitiu que o Corinthians saísse em vantagem", escreveu Serrano em seu blog.

Em outro trecho, ele disse: "…fora de organizar o time na Libertadores de 2011, o que ele fez de concreto para o time? Só reclamou da falta de jogadores e nunca conseguiu dar um padrão de jogo… O Santos está naquele ponto em que a mudança do técnico muda o ambiente".

Serrano tem a companhia de uma legião de colegas na campanha pela troca de treinador.

Com oposição e situação pedindo sua cabeça, Muricy não terá vida fácil no Brasileirão.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.